Família que Acolhe já atendeu mais de 17 mil crianças em Boa Vista

O programa Família que Acolhe fecha 2019 com a marca de 17 mil crianças atendidas. Os números levam em consideração os cadastros feitos desde 2013, quando o programa foi criado.

O programa foi o pontapé inicial da política pública de primeira infância em Boa Vista. As ações voltadas à promoção do desenvolvimento infantil têm transformado a cidade em referência nacional e internacional, reconhecida, inclusive, por autoridades e especialistas no assunto como a Capital da Primeira Infância.

O foco do Família que Acolhe é proporcionar às crianças um ambiente adequado para seu crescimento físico e emocional na fase que vai da gestação aos seis anos de idade. Em Boa Vista, essa política pública integra ações na saúde, educação, gestão social, e mais recentemente, obras e urbanismo.

“Essa marca é graças a um trabalho iniciado ainda em 2013, quando o FQA foi criado. Hoje nossa política de primeira infância vai além do FQA. Pensamos uma cidade inteira para os pequenos que sem dúvidas cresceram com melhor qualidade de vida e oportunidade”, destacou a prefeita Teresa Surita.

No Família que Acolhe, a reunião de serviços para mães e bebês vão desde o acompanhamento do pré-natal, consultas, nutricionistas, vagas garantidas em creches, acesso a programas de alimentação, visitação domiciliar e oficinas que ensinam as famílias como melhorar o cuidado com os filhos.

A Universidade do Bebê, uma das principais atividades do programa, funciona como uma faculdade mesmo. Os pais frequentam todo mês as oficinas onde recebem orientações e aprendem como lidar com cada fase da criança, desde a gestação: a importância da amamentação, alimentação saudável, o cuidar e o brincar.

A doméstica Benvinda Oliveira Miranda, 45 anos, já passou por quase todas as oficinas ofertadas pelo programa. Hoje, ela e a filha Thamirys, 2 anos, participam das atividades de confecção de brinquedos. Enquanto produzem os brinquedos, mãe e filha passam mais tempo juntas e fortalecem os vínculos afetivos.

“Eu aprendi no Família que Acolhe que a gente tem que ter mais atenção e brincar mais com os filhos. Com os meus outros filhos não tinha esse programa, então, eu vi coisas que evoluíram muito comigo e com minha filha. As palestras, as meninas que têm me ensinado passam muito amor pra gente passar para os filhos”, disse.

Por que investir na primeira infância é tão importante?