Mormaço Cultural movimenta trade turístico e impulsiona economia de Boa Vista

Mormaço Cultural movimenta trade turístico e impulsiona economia de Boa Vista
O Mormaço atraiu diversas pessoas – Foto: Jonathas Oliveira/SEMUC/PMBV

O Mormaço Cultural tomou conta do Parque do Rio Branco neste sábado (30). Milhares de pessoas chegaram para prestigiar as atrações musicais, a gastronomia local e demais expressões culturais presentes na penúltima noite do evento. Além do público boa-vistense, o maior festival de Roraima também atraiu turistas de outras partes do Brasil, movimentando a cadeia econômica do turismo na Capital.

Nesse sentido, o presidente da Fundação de Educação, Turismo, Esporte e Cultura de Boa Vista (Fetec), Dyego Monnzaho, explicou que nesta segunda edição, o Mormaço Cultural já começa a se estabelecer no calendário turístico de Roraima, movimentando a economia local. Ele informou inclusive que a Fetec está fazendo uma pesquisa para mapear este público.

“A cada ano vamos fortalecendo a identidade do festival como um produto. Queremos saber quem são esses turistas, de onde eles são e qual perfil econômico. Entendemos que o Mormaço atingiu realmente a cadeia econômica do turismo. Estamos com as taxas dos hotéis elevadas, a taxa de consumo de gastronomia no mercado também está elevada. Isso mostra, realmente, que o festival trouxe um público especial para o evento”, pontuou.

Além disso, a sul-mato-grossense Kariny Montefusco veio ao Mormaço acompanhada do marido, Paulo Montefusco, e dos filhos. “Achei o festival muito bem organizado, um ambiente familiar, tranquilo e seguro, uma boa opção cultural para quem é de Boa Vista e para quem está visitando”, pontuou.

Mormaço dá oportunidade de inovar

O produtor cultural João Fernandes está com um espaço onde confecciona cartazes com frases de músicas das atrações que se apresentam no festival, tanto dos artistas da terra, como das atrações nacionais e o espaço tem atraído turistas.

“O festival está bem imersivo. Sabemos que quase todo mundo tem uma lembrança com o refrão de uma música sobre alguma coisa vivida. Então, a ideia é essa, trazer esse recorte de frases musicais para as pessoas levarem para casa, guardar, presentear, colocar numa moldura ou usar de decoração”, disse.

A instrutora de yoga Makini Nianga foi uma das pessoas que se interessaram pelo trabalho de Fernandes. Ela é de Roraima, mas deixou o estado há muitos anos e está de visita a Boa Vista e aproveitou para prestigiar o Mormaço.

“Eu estou achando tudo muito bem organizado. A cena cultural está acontecendo de uma forma como eu nunca vi. Várias coisas acontecem ao mesmo tempo, para vários públicos diferentes, é legal ver essa diversidade cultural acontecer”, declarou.

Fonte: Da Redação