Mais de oito mil pessoas fazem acompanhamento de diabetes nas UBSs de Boa Vista

Mais de oito mil pessoas fazem acompanhamento de diabetes nas UBSs de Boa Vista
UBSs em Boa Vista ofertam diversos serviços para pessoas com diabetes – Foto: Giovani Oliveira/Semuc/PMBV

Fome frequente, mudança de humor, sede constante, fadiga, perda de peso, fraqueza, náusea e vômito são alguns dos sintomas do diabetes no organismo humano. Em Boa Vista, 8.663 pessoas com diagnóstico da doença recebem acompanhamento nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs).

Dados do Sistema Integrado de Gestão Serviços de Saúde (SIGGS) apontam que o município possui 8.743 pessoas diagnosticadas com diabetes. Destas, 8.663 pacientes fazem acompanhamento regular nas UBSs. Do início do ano até 14 de novembro, a capital registrou mais de 15 mil consultas nas unidades para este público específico.

Em Boa Vista, as unidades ofertam consultas, exames, verificação de glicemia, assim como procedimentos específicos aos pacientes diagnosticados com diabetes. De acordo com a responsável técnica das Doenças e Agravos Não Transmissíveis, Patrícia Costa, é importante sempre monitorar os níveis de glicose.

“É fundamental que os pacientes diabéticos procurem as unidades de saúde de referência, pois terão acesso às consultas e exames. O principal papel da Atenção Primaria é evitar a evolução da doença e orientar o usuário no convívio diário com o diabetes”, disse.

Medicamentos

Além do acompanhamento, os pacientes que fazem uso de insulina recebem o medicamento de controle da doença nas UBS, após cadastro na Superintendência de Assistência Farmacêutica (SAF). Dessa maneira, o usuário pode retirar o medidor de glicemia e insulina ao apresentar cartão do SUS e solicitação médica.

Caminhada de conscientização contra a diabetes

Servidores e usuários da Unidade Básica de Saúde Délio Oliveira Tupinambá, localizada no bairro Nova Cidade, fazem uma caminhada anual, no Dia Mundial de Combate ao Diabetes, celebrado em 14 de novembro. A ação chama a atenção para os cuidados e prevenção da doença.

O aposentado Miguel Alves, de 80 anos, aproveitou o evento para iniciar o processo de investigação da doença.

“Estou fazendo o teste de furar o dedo pela primeira vez. Deu uma alteração e a enfermeira solicitou o exame de glicemia em jejum para saber se estou diabético”, contou.

Fonte: Da Redação