Agiota com sede de Poder e riqueza

Porque Denarium quer tanto a vaga do TCE?

Quando o milionário empresário Antonio Denarium se lançou candidato em 2018 muitos até acreditaram que poderia ser algo bom, já que por ser rico não precisaria roubar tanto, como outros que por ali passaram, o fizeram. Já na eleição de 2022 todos sabiam do que se tratava, mas a força do dinheiro e da máquina pública o reconduziu ao cargo.

Neste primeiro mandato o que se viu foram superfaturamentos de equipamentos para a covid e toda sorte de malfeitos, culminando com uma eleição fraudulenta e 28 processos no TRE-RR onde muitos pedem a cessação de sua chapa.

Passada a eleição e com Lula de adversário no palácio do Planalto o que se viu foi uma virada de jogo, o então poderoso e emplumado pavão da política local percebeu que o seu fim estava próximo e que medidas precisavam ser tomadas.

E é nesse cenário que coloca em risco seu futuro político que Denarium precisa desesperadamente tentar ocupar a vaga no TCE, vaga esta que cabe à Assembleia Legislativa de Roraima, pois em caso provável de cassação da sua chapa e sem poder algum, o julgamento das contas do seu primeiro mandato (2018 a 2022) pode ser mais um problema gigantesco em sua vida.

Calhou de que em 2023 duas vagas para o tribunal de contas fossem abertas e Denarium ignorando que nepotismo é prática ilegal decidiu quebrar a promessa de apoio ao deputado Jorge Everton, feita anos antes e garantir o futuro da esposa e, ainda de quebra, proteger suas contas de uma fiscalização autônoma e independente do TCE, o que certamente gerará múltiplas condenações.

O MPF em nome do judiciário de Roraima, poderia, no uso das suas atribuições, em vez de aguardar o resultado desta eleição para agir, impugnar de saída a candidatura de Simone Denarium, sob pena de continuarmos parecendo um estado em que tudo vale e tudo pode, bastando para isso uma caneta com pseudo autorização do voto popular.

Como costuma dizer Teresa Surita: Voto não tem preço Voto tem consequência.

Resta saber, se igual ao que fez no pleito de 2022, e gastou mais de bilhão para vencer a eleição, que de outro modo, perderia fragorosamente, se tentará comprar a vaga ao TCE para a Simone.

Opinião:

Acreditamos que essa prática flagrante de nepotismo conjuntamente com o lamentável assassinato ontem de 1 Yanomami com outros 2 feridos pelo garimpo manterão acessa a vontade do Judiciário capitaneados pelo CNJ e demais órgãos de fiscalização em limpar o estado da presença do Agiota com foro privilegiado.

Acontece que os que o apoiam também se colocam nos holofotes e quem sabe não serão igualmente investigados. Que o diga os 2 desembargadores e 2 juízes afastados pelo CNJ.

Cabe ao eleitor pressionar o seu deputado para que não venda a ALERR ao governador, a luta contra a tirania é uma luta de todos nós.