Uso de palavra holocausto erroneamente expõe nossa hipocrisia

Para começar é nossa opinião que a comparação entre holocausto e genocídio apesar do resultado prático ser a morte de um povo não é sequer razoável, isto porque o holocausto foi o mais tão horripilante o processo de extermínio que já existiu e foi perpetrado por nazistas contra o povo Judeu durante a segunda guerra mundial.

Todos devemos lembrar com profundo penar este processo e defender princípios humanitários para que jamais ocorra novamente.

Isto posto, vamos falar de hipocrisia?

As nossas lideranças de direita deixaram claro que a morte para elas não é questão de princípios cristãos e sim de quem está sendo morto.  Não é razoável todo esse chilique pelo emprego equivocado da palavra holocausto.

O senador Amazonense Omar Aziz expos com muita clareza que não ouvimos essa revolta quando o governo Bolsonaro por não comprar vacinas deixou de salvar uma média de 350.000 patriotas.

Também não ouvimos essas vozes defendendo os palestinos mortos em bombardeios em escolas e hospitais sob o pretexto de que ali se encontravam terroristas.

Por vezes expomos aqui a falsa religiosidade desses Bolsonaristas e de fato se Jesus voltasse hoje a terra seria tratado como comunista ou algo assim. Ser cristão nos obriga a ter empatia e defender a vida seja lá de quem for. Quem é cristão não defende o emprego da força ou de guerras.

Vocês Bolsonaristas que defendem a tortura e morte de quem não concorda com suas opiniões são qualquer coisa menos cristãos.

E para aqueles mais burrinhos e nos desculpem o emprego da palavra burrinho, este artigo não é uma defesa às colocações exageradas do presidente Lula. Acreditamos que a colocação precisa ser desfeita, porém, a morte indiscriminada de velhos, mulheres e crianças pelo estado sionista de Israel deve ser condenada por todos os cristãos e aqueles que não o fazem são apenas lobos em pele de cordeiro e Deus está de olho neles.

Lembrando que povo Judeu é uma coisa e Israel é apenas um país controlado por um governo radical de direita e promotor de guerras que nada tem a ver com o povo Judeu. Essa confusão é promovida pelo governo de Israel para confundir a opinião pública. Netanyahu é um líder sanguinário e precisa ser julgado pelo tribunal de Haia por crimes de guerra e assim será, e mais, aqueles que o apoiam deveriam ser denunciados para que possam responder também por promoção da violência e da guerra.

Para terminar: O Hamas como grupo terrorista deve ser destruído de fato, mas alguém consegue explicar como foi possível que o estado de Israel, com maior tecnologia de espionagem do mundo e mesmo tendo sido oficialmente informado uma semana antes do ataque do hamas pelo serviço secreto egípcio, nada fez para impedir a morte violenta de seus cidadãos?  E mesmo quando a ação começou, será mesmo que o governo de sionista não viu em suas milhares de câmeras que um ataque se iniciaria para poder proteger seus cidadãos?

Pois é dentro de Israel opositores do governo apuram se houve negligência intencional para promover a guerra sangrenta que se seguiu. Quem tem pelo menos um neurônio percebe que tudo tem cara de armação para que os senhores da guerra pudessem vender suas armas e ocupar território.

Não esperamos que a maioria da nossa população Roraimense concorde com este artigo, pois o genocídio yanomami ocorre aqui e não vejo a maioria dos políticos se compadecer, pelo contrário, apoiam e defendem leis que resultam neste genocídio. Mas é nossa obrigação expor as contradições dos nossos políticos.