IFRR vai ofertar aulas de língua portuguesa a imigrantes; iniciativa acolhe e aumenta chance de adaptação no Brasil

IFRR vai ofertar aulas de língua portuguesa a imigrantes; iniciativa acolhe e aumenta chance de adaptação no Brasil
Foto: Divulgação

O Instituto Federal de Roraima (IFRR) por meio do Departamento de Educação a Distância, vai ofertar para 300 jovens e adultos imigrantes, o curso Português como Língua de Acolhimento.

O curso vai ocorrer em Boa Vista e Pacaraima. E vai ser em parceria com a Universidade Aberta do Brasil (UAB). Quem vai coordenar é a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) sob o Comando da Operação Acolhida em Roraima.

O curso vai atender imigrantes venezuelanos recém-chegados ao Brasil e em fase de interiorização. Sendo 200 de Boa Vista e 100 de Pacaraima, proporcionando-lhes condições para que se apropriem de conhecimentos linguísticos básicos em língua portuguesa. Nesta sexta-feira, (17) ocorreu a aula inaugural, no auditório do CBV.

Sobre o curso

Dessa forma, a carga horária de 60 horas, o curso vai ocorrer no período de maio a outubro de 2024. Em Boa Vista, haverá 8 turmas com 25 alunos, e, em Pacaraima, mais 4, também com 25 alunos, conforme o cronograma.

Segundo o coordenador da ação, professor Fabiano Siqueira, a capacitação é uma iniciativa inédita da Capes. Além disso, a pedido do Ministério das Relações Exteriores, e enxergando a vulnerabilidade de imigrantes que precisam de qualificação para se integrar à comunidade brasileira, foi que ocorreu o formato para implementar a iniciativa.

Ainda de acordo com o professor, a oferta se coaduna com a missão institucional.

“A oferta desse tipo de qualificação representa o interesse do IFRR de prestar serviço à comunidade, cumprindo seu papel social no atendimento aos imigrantes venezuelanos, que tanto necessitam do aprendizado da língua portuguesa para terem acesso a oportunidades de inserção no mundo do trabalho e garantirem o desenvolvimento de habilidades comunicativas que facilitem o processo de interiorização”, disse.

Por fim, para o diretor do Dead, professor Tomás Hernandez, o atendimento dessa demanda é muito significativo.

“Trata-se de pessoas que vêm buscando abrigo em nosso país, e esse contato com a língua portuguesa será de suma importância para o desenvolvimento delas na sociedade brasileira”, declarou. 

Foto: Da Redação