Em reunião do Conselho Técnico da Série A, muitas conversas sobre mudanças no regulamento do Brasileirão ocorreram. E a edição de 2023 do torneio contará com algumas novidades.
Dentre as discussões, estiveram tópicos que já eram esperados, como o aumento do número de estrangeiros ou diminuição dos times que seriam rebaixados, além de outros que foram novidades para muitas pessoas. Mas nem todos os itens foram aprovados.
E o ESPN.com.br separa abaixo os principais tópicos que vão – ou não – mudar na próxima edição do Campeonato Brasileiro. Veja abaixo:
Aumento do número de estrangeiros
Com a chegada de muitos reforços vindo de fora do Brasil, a discussão pelo aumento do número de jogadores estrangeiros relacionados por partida passou. São Paulo, Athletico-PR, Corinthians, Grêmio e Flamengo lideravam um movimento que foi votado no Conselho.
Durante as conversas, os 20 clubes chegaram a um acordo e, ao invés de cinco, serão permitidos agora sete jogadores relacionados, com dois não podendo estar em campo.
Punições aos clubes por racismo
O presidente Ednaldo Rodrigues falou, algumas vezes, que quer tomar medidas mais duras para combater o racismo no futebol brasileiro. Durante o Conselho, a CBF decidiu que uma multa financeira será a primeira punição a um clube em caso de racismo. O valor não foi divulgado.
Em caso de reincidência, este clube perderá o mando de campo ou jogará com portões fechados. Em um terceiro caso, a punição será uma perda de pontos. A proposta foi algo que partiu do próprio presidente Ednaldo Rodrigues.
Redução do número de rebaixados
Na última segunda-feira (13), foi antecipado que os clubes da primeira divisão começaram a articular a redução do número de rebaixados na Série A para três.
Durante o Conselho, porém, ficou definido que essa discussão será adiada para as próximas temporadas, sob argumento de que a mudança afetaria diretamente os clubes das outras divisões (B, C e D).
Acréscimos mais longos
Depois da Copa do Mundo no Qatar criar um novo modelo de acréscimos, o Brasileirão adotará as mesmas mudanças, com mais minutos sendo dados pela arbitragem, como confirmado pelo presidente da Comissão de Arbitragem, Wilson Seneme.
A mudança se dá por orientação da Ifab, principal entidade que regula as regras do futebol, como forma de compensar as paralisações dos jogos.