Só oito prefeitos de capitais chegam ao último ano do mandato com situação fiscal confortável. Teresa está entre eles.

A maioria dos prefeitos das capitais entrou no último ano dessa gestão com pouca margem de manobra nas contas públicas. Dos 26 municípios, apenas oito estão com uma situação fiscal confortável.

O quadro das finanças dos municípios foi detalhado pela primeira vez num estudo realizado pela consultoria Tendências. A baixa capacidade de investimento afeta em cheio a vida do cidadão com a piora da provisão dos serviços públicos.

O estudo da Tendências ainda mostra que apenas as prefeituras de Boa Vista e Manaus tiveram uma taxa de investimento superior a 10%.

Outro dado interessante que vale ressaltar: entre todas as 26 capitais de estados, mais Brasília, capital do Distrito federal, Boa Vista foi quem mais investiu: 23,53%.

Pelo levantamento, as prefeituras de Boa Vista, Rio Branco (Acre), Palmas (Tocantins), Curitiba (Curitiba), Porto Velho (Rondônia), Vitória (Vitória), Aracaju (Sergipe) e Manaus (Amazonas) são as que estão com as contas públicas mais ajustadas.

As prefeituras receberam notas de 0 a 10 com base em seis indicadores: endividamento; poupança corrente, liquidez, resultado primário, despesa com pessoal e encargos sociais e investimentos. Cada item recebeu um peso diferente e, em seguida, foi feita uma média para cada.

Pelo levantamento, os municípios com boa capacidade fiscal precisam ter nota média igual ou acima de 6. Para ser considerado com muito boa capacidade, a nota tem de ultrapassar 8.