Seis integrantes de uma facção são presos e dois morrem em confronto com a polícia

Outros seis suspeitos, Fernanda Nascimento, Osvaldo Neto, Karen Fernandes, Luana da Silva, Francisca Cezar e Alef Oliveira, este namorado da vítima, foram presos - Divulgação
Outros seis suspeitos, Fernanda Nascimento, Osvaldo Neto, Karen Fernandes, Luana da Silva, Francisca Cezar e Alef Oliveira, este namorado da vítima, foram presos – Divulgação

Um grupo composto por quatro homens e quatro mulheres é apontado como responsável pelo assassinato da adolescente Laura Rosa Macedo Marinho, 17 anos, que de acordo com a investigação da polícia e confissão da maioria dos suspeitos, foi mantida em cárcere privado em uma casa no bairro Caranã, zona Oeste de Boa Vista, desde a noite de domingo (18), até à tarde de segunda-feira (19), quando teria sido executada no bairro João de Barro.

O corpo da vítima teria sido jogado no lavrado na mesma região, porém o corpo da adolescente não foi encontrado até o fim da tarde dessa terça-feira (20).

Durante o desfecho da ocorrência policial, dois dos suspeitos, Joel Conceição Souza Júnior, 22, e Davi Pereira Andrade, 26, encontrados num apartamento no Residencial Vila Jardim, bairro Cidade Satélite, acabaram baleados após disparem contra as equipes policiais, que revidaram. Eles não resistiram e morreram.

A adolescente Laura Marinho teria sido submetida ao “tribunal do crime” e condenada à morte pelos líderes da organização criminosa, por supostamente, no passado, ter se envolvido com um integrante da facção criminosa rival, Comando Vermelho (CV). Um dos presos, Alef William de Oliveira Barroso, 23, namorava a vítima, e segundo a acusação, teria armado a “casinha” para namorada, ou seja, levou a vítima ao ‘tribunal’.

Ele confessou durante o interrogatório que é “companheiro” do PCC, mas que ainda não foi “batizado”, e negou que tivesse armado com os demais integrantes para matar a namorada. Alegou que a própria adolescente foi quem quis ir ao encontro de seus algozes para “tentar resolver à bronca que tinham com ela há cerca de um ano”, disse na delegacia. Disse ainda que só não chamou a polícia para socorrê-la porque foi ameaçado de morte pelos “companheiros”.

Informações: Roraima em Tempo