Propaganda enganosa: Roraima continua entre estados que registram aumento em mortes violentas

Apesar das propagandas bem produzidas pelo Governo do Estado, a realidade em Roraima é outra. Nesta segunda-feira, 21, o portal G1 publicou dados do Monitor da Violência que apresentam queda de 7% no números de mortes violentas no Brasil. Contudo, Roraima não está nesta lista. O Estado comandado por Denarium tem presença ilustre no ranking entre os quatro estados que mais apresentaram crescimento desses números.

Segundo G1, as principais reduções foram verificadas no Acre, que diminuiu em 38% o número de assassinatos; em Sergipe, onde a redução foi de 26,1%; Distrito Federal, cuja queda foi de 20,5%; e Ceará e Goiás, ambos com redução da ordem de 18,3%.

Mesmo gastando mais de R$ 14 milhões só com aluguel de viaturas do Amazonas, o Governo do Estado não conseguiu implementar ações eficientes para o enfrentamento à violência, focados nos grupos vulneráveis, tampouco implementou políticas de valorização dos agentes policias. Não há, ainda, integração entre as forças de segurança e o Ministério Público, faltam investimentos em treinamentos, equipamentos de segurança.

O único e maior problema do Governo, que era a Penitenciária Agrícola de Monte Cristo (Pamc), está controlada porque as Forças Nacionais, desde que Denarium virou governador, assumiram a gestão. Fora isso, o Governo continua patinando no modelo de gestão da segurança pública.

Realidade: Enquanto o Governo mostra um Estado que não existe, os dados do Monitor da Violência trazem a realidade e desmascaram os slogan de Denarium de “Cada Dia Melhor”. “Entre os estados que mais apresentaram crescimento dos crimes violentos letais intencionais estão o Amapá, com crescimento de 19,1%; o Piauí, com aumento de 11%; de Roraima, com incremento de 10,4%; e de Rondônia com 7,1%. A região norte foi a única do país a apresentar crescimento dos assassinatos no período, com crescimento de 10,4%.”. Dados publicados pelo G1 Nacional.

Ainda segundo G1, os governadores são responsáveis por cerca de 81% dos gastos feitos na segurança pública brasileira.