Hiran agride verbalmente Teresa Surita e desrespeita seu estado civil

Que moral quer ter o deputado Hiran ao agredir Teresa?

No estilo mauricinho (um tanto quanto idoso já), que dá chiliques quando é contrariado, Hiran – que já foi acusado até de bater na sogra e vive pulando de galho em galho na política – voltou às redes sociais chamando Teresa Surita, forçosamente de Teresa Jucá, numa tentativa de desmoralizá-la enquanto mulher, esposa, avó, mãe.

Inconformado com a “bronca” de Teresa nas redes sobre o pagamento dos direitos de servidores seletivados do governo do estado, que acabou por forçar o governador a voltar atrás e honrar os benefícios dos trabalhadores temporários, Hiran cometeu agressão verbal contra Teresa, de forma inclusive desrespeitosa ao ignorar seu estado civil e seu esposo Marcello Guimarães.

É fácil buscar nas redes sociais declarações recentes do deputado elogiando Teresa como uma das maiores administradoras públicas do País.

Esse vai e vem contraditório de Hiran, que não tem uma linha clara de valores éticos, políticos e morais, demonstra o quanto o parlamentar está despreparado para assumir um posto mais elevado de representação da população de Roraima, cujo eleitorado é na maioria de mulheres.

Nenhuma mulher merece ser tratada dessa forma desrespeitosa e baixa por quaisquer que sejam os interesses, menos ainda por disputa eleitoreira e de manutenção de poder.

De forma totalmente inadequada e infeliz, parece que o deputado ignora totalmente as reclamações que são feitas diariamente por milhares de roraimenses que imploram por cirurgias e tratamentos na rede de atendimento médico do estado. Ao fazer as comparações entre salários em vigor no governo e na prefeitura, se gabando em dizer que um médico no governo do estado de Roraima chega a ganhar 35 mil reais por mês, Hiran agride também grande parte das famílias.

No país, 1 a cada 3 brasileiros, total de 63 milhões de pessoas, sobrevivem com a quantia de R$ 500 por mês/per capita. E 62% dos brasileiros vivem com renda familiar de até R$ 3.850 por mês, somando a renda de todos da casa. As desigualdades atravessam a saúde, a educação e chegam a serviços como saneamento básico, principalmente no interior do estado.