A esposa de um paciente que realizou uma cirurgia no Centro de Referência de Saúde da Mulher (CRSM) denunciou a precariedade dos equipamentos. De acordo com ela, os utensílios cirúrgicos não são descartáveis e não passam por esterilização.
O marido, que realizou uma vasectomia no Centro de Referência, relatou que os equipamentos da sala de cirurgia eram velhos, reutilizados e não esterilizados. Da mesma forma, ele disse que, pelo intervalo entre uma cirurgia e outra ser curto, os profissionais não tinham tempo de esterilizar as ferramentas.
Do mesmo modo, um profissional do CRSM chegou a relatar a situação para eles, o que motivou a denúncia. Então o casal relatou que o homem correu o risco de pegar alguma bactéria, tétano ou infecção durante a cirurgia.
“Meu marido poderia pegar alguma infecção, alguma doença do outro paciente, ou outro paciente pegar doença e vice-versa. É uma falta de respeito um material que não é esterilizado. E é reutilizado em várias pessoas no mesmo dia. Não tem cabimento dentro de um hospital, de uma sala de cirurgia, onde era pra estar tudo esterilizado”, relatou a esposa.
Citado
A redação procurou o o Governo de Roraima para esclarecimentos, mas não obteve resposta até a última atualização desta reportagem.
Informações: Roraima em Tempo