“Quem não constrói escolas para educar, tem que construir presídios”, repudia Edio sobre fechamento de escolas em Roraima

“Gostaria que o vice do atual governo estivesse aqui para ver qual dos dois estados de Roraima ele traria para esse debate. Um estado fictício onde é tudo mil maravilhas na televisão, ou é o estado da dura realidade do povo", afirmou Édio Lopes

O deputado Edio Lopes (PL), candidato a vice-governador na chapa de Teresa Surita (MDB), pela coligação Roraima Muito Melhor, participou nesta quinta-feira, 15, do debate promovido pela Band Roraima. Na ocasião, Edio respondeu perguntas sobre saúde, educação, infraestrutura, entre outras temáticas. O vice na chapa de Antônio Denarium, Edilson Damião não compareceu ao debate.

Ao falar sobre educação, Edio destacou que  o atual governo não construiu nenhuma escola, pelo contrário, fechou 47 unidades, porém, construiu dois presídios. Na gestão Teresa, 40 novas unidades de ensino foram construídas. Para os alunos foram entregues uniformes gratuitos, receberam merenda de qualidade, entre outros benefícios.

“Gostaria que o vice do atual governo estivesse aqui para ver qual dos dois estados de Roraima ele traria para esse debate. Um estado fictício onde é tudo mil maravilhas na televisão, ou é o estado da dura realidade do povo, onde temos alunos indígenas sentados no chão, porque o governo não deu conta sequer de  levar carteiras escolares para todas as escolas. Quem não constrói escolas para educar, tem que construir presídios”, disse.

“A saúde será transformada no Estado radicalmente”

Sobre a saúde do Estado, Edio aformou que hoje é uma precariedade. E que no plano de governo Teresa/Edio, o sistema de saúde de Roraima será radicalmente modificado para levar qualidade de vida as pessoas.

“É uma pena que o candidato a vice de Antônio Denarium, que exerceu por quase quatro anos a Secretaria de Obras do Estado, não esteja presente no debate, até para responder para os nossos eleitores, porque os hospitais no interior estão numa reforma infinita. Em Mucajaí o hospital está com uma obra parada que não acaba nunca. Em Bonfim a história se repete. Em Normandia o quadro é dramático. No nosso programa de governo vamos construir uma nova maternidade para que as mães possam ter o melhor atendimento na zona Oeste da capital, além de um novo hospital infantil em Rorainópolis”, garantiu.

“Comunidades indígenas e a agricultura familiar estão esquecidas”

De acordo com o IBGE, Roraima tem a pior distribuição de renda do Brasil. Édio pontuou que hoje, o atual governo trabalha para poucos e geralmente para os grandes, esquecendo o restante da sociedade, incluindo as comunidades indígenas e a agricultura familiar que estão inteiramente abandonadas pelo atual governo. E que o pequeno produtor não tem condições de escoar sua produção, por conta da precariedades das estradas, das pontes e falta de incentivo.

“O retrato disso é o horror que vive as estradas do interior e pontes. Temos comunidades indígenas que há quatro anos não entra um transporte escolar como é o caso de regiões em Normandia. Esse Estado não pode falar de economia com tamanha concentração na mão de poucos, que é o retrato do nosso estado. Nós temos um governo que prima pela conta bancária e não pela saúde, daquele que busca o hospital do estado, ou aquela criança que precisa de um banco de escola, de merenda escolar, de professores capacitados. Esse é o Estado que temos que mudar a partir do dia 1º de janeiro.  Teresa tem um padrão de excelência quando se fala de educação, em infraestrutura”, disse.

“Teresa não é promessa, ela é eficácia em gestão publica”

Edio destacou o trabalho de Teresa feito na capital, sua experiência em gestão e a transformação que fará no Estado. Teresa foi prefeita da capital Boa Vista por cinco vezes e responsável por um legado de transformação, que fez da capital de Roraima a melhor cidade de Norte para se viver e 5º melhor do país em qualidade de vida.

“Teresa não é promessa, ela é eficácia em gestão pública. Prova disso, é que ela transformou Boa Vista na 5º melhor capital do Brasil e nós estamos focados em ter uma gestão voltada, não só para educação, saúde, infraestrutura, mas para as pessoas. Todos nós sabemos que Teresa tem como foco principal o ser humano, a criança, o idoso, que são politicas públicas há muito tempo abandonadas pelo atual governo. 15 é a solução para esse Estado e Teresa representa a mudança”, garantiu Edio.