
Os servidores das empresas Limponge e Haiplan estão em frente ao Palácio do Governo protestando pelo atraso no pagamento das empesas e consequentemente, dos salários. São mais de 100 manifestantes que reivindicam o pagamento.
Há casos de trabalhadores que estão há seis meses sem receber. As duas empresas somam aproximadamente, dois mil servidores que prestam serviço principalmente, nas escolas da capital e do interior.
Nesta quinta-feira (27), o grupo já havia se reunido na sede da SEFAZ para cobrar explicações sobre o pagamento, mas não obteve êxito. Agora pela manhã, eles receberam a informação de que uma comissão será atendida, no período da tarde, pelo interventor Antonio Denarium.
Segundo a cuidadora escolar Elke Nayara Araújo, que presta serviço em uma unidade da capital, ela e todos os demais servidores estão enfrentado muitas dificuldades para conseguir manter a família, em meio a tantas contas atrasadas.
“Estou com seis contas de luz em atraso. Fui na empresa e cobrei que eles não cortassem a minha luz. Eles me responderam que a gente precisava correr atrás de uma liminar, igual deram para os servidores do estado. Mas, nós também servimos ao Governo. A gente é que trabalha todo o dia, recebendo os alunos, organizando e limpando as escolas. Também temos direito”.
Nayara lembrou que foram os servidores terceirizados que iniciaram o protesto contra os atrasos de salários, estimulando outras categorias a reivindicarem seus direitos, motivo que também levou à intervenção federal em Roraima.
“Tem gente que não lembra, mas fomos nós os terceirizados que começamos todo esse movimento. Depois, as outras categorias se organizaram e terminou com o pessoal da segurança, aí veio a intervenção. Todo mundo recebeu seu salário e agente ficou sem Natal, sem nada”, destacou.
Segundo a cuidadora, a manifestação só vai terminar quando houver uma resposta positiva por parte do Governo. “Nós temos família e trabalhamos todos os dias para o estado. Queremos o nosso salários”, concluiu.