Compra de votos pro governo versus fim da carreira política.

Não é novidade para ninguém que com raras exceções os políticos do estado se elegem graças a uma intrincada rede de corrupção e compra de votos que mantem o estado escravo de um modelo cruel. Modelo este que impede a chegada ao poder de políticos comprometidos com a mudança, investimentos na sociedade e geração de emprego.

E não vamos ser injustos aqui com aqueles eleitores que não entram nesse jogo de toma lá dá cá. Em 2022, 42% dos eleitores votaram na candidata alternativa ao modelo geral e isso demonstra que num futuro próximo o expediente de compra de votos em eleição majoritária pode mudar, mas não hoje. Hoje é o dinheiro que manda e coloca o governador no cargo.

A mudança trágica para o modelo está na impossibilidade de comprar tanto voto e não ser pego. Em tempos de mídia social tudo é visto e registrado.

Denarium comprou a eleição e foi cassado, já em 2 processos, e o mesmo ocorrerá com o próximo candidato que sair contra a Teresa Surita que na última semana em entrevista na rádio 93FM disse que será candidata a governo.

A razão de afirmarmos isso é que não existe político com uma base eleitoral de 42%, sim 42% eram os votos espontâneos da Teresa em 2022 e isso diz claramente que o voto fechado com ela que não se vende é quase o total necessário para vencer em primeiro turno uma eleição, mas claro, não foi o que se viu em 2022, o povo na sua maioria prefere um governo que não trabalha pelo estrado mas contrata muitos comissionados ligados a deputados além daqueles que preferem receber à vista benefícios em período eleitoral.

O estado ainda é muito pobre e a regra pobreza / venda de votos se mantém por aqui auxiliando aqueles políticos sem voto a garantirem a eleição.

Seja como for, quando Denarium cair, e vai cair no início do ano, uma nova eleição será chamada e com ela a compra de votos. Quem duvida que o grupo aliado ao Denarium siga o velho método de sucesso eleitoral que garante o pleito comprando votos?

Agora, quem dúvida que o próximo comprador de votos será igualmente cassado como foi com o Denarium e deixará o estado ainda mais quebrado.

Então o desafio é esse. Quem sair contra a Teresa deverá tentar o velho método de compra de votos, mas não sem gerar muitas provas de crime eleitoral que o deixará inelegível no ano de 2025.

Ou seja, sim, qualquer político que usar um caminhão de dinheiro para comprar votos pode vencer a eleição, mas a impunidade eleitoral chegou ao fim e a mesma facilidade de eleger governador comprador de voto tirará do poder aquele que seguir o modelo.

A escolha está aí.

Ser arrogante e acreditar que pode comprar e levar sem ser cassado ou;

Entender que a permanência na política depende de uma disputa justa.

A essa altura os possíveis candidatos estão pensando assim: Devo me candidatar, comprar a eleição e ter 1 ano como governador antes de ser cassado?