Roraima registra mais de 90 homicídios desde o início do ano

Os dados são baseados em reportagens publicadas pelo jornal Folha de Boa Vista
Comparando esse mesmo período de 2018, houve uma redução no número de homicídios, ou seja, neste ano são quase 40 assassinatos a menos

De 1º de janeiro até essa segunda-feira, 10 de junho, foram registrados 90 homicídios em Roraima, o que representa algo em torno de 18 pessoas assassinadas por mês, no estado. Essas são informações de um levantamento não oficial baseado em reportagens noticiadas pelo jornal Folha de Boa Vista.

Nesse mesmo período de 2018, segundo dados do setor de estatística e análise criminal da Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp), com base em levantamento do Instituto de Medicina Legal de Roraima (IML), foram registrados 129 homicídios.

Comparando esse mesmo período de 2018, houve uma redução no número de homicídios, ou seja, neste ano são quase 40 assassinatos a menos. Os casos, segundo a polícia, em sua maioria são associados de alguma forma à guerrilha imposta por facções criminosas por conta da forma como as vítimas foram executadas e, em geral, os crimes foram praticados com uso de armas de fogo e brancas, chave de fenda, e em muito dos casos as vítimas tinham sinais de tortura, espancamento e até tiveram os corpos queimados. As mortes ocorreram tanto no interior do Estado como em Boa Vista.

Os dados levantados pela Folha não foram confirmados pelo Governo de Roraima até o fechamento da reportagem. Nossa equipe entrou em contato desde a última quinta-feira (6) com a Secretaria de Comunicação do Governo e com a assessoria de comunicação da Secretaria de Segurança Pública (Sesp) solicitando dados a respeito do número de homicídios em Roraima, inclusive que o secretário de Segurança Pública fizesse uma avaliação desses casos ocorridos no estado, mas não até o fechamento desta matéria, quatro dias depois, não obtivemos retorno.

Dicas de segurança

1 – Ao contratar uma pessoa, seja imigrante ou não, checar as informações (endereço, telefone e último local que tenha trabalhado), comunicar aos amigos e familiares;

2 – Na rua, evitar abrir carteira para dar doações. Caso queira fazê-lo separar um valor com antecedência;

3 – Evitar sacar altas quantias em caixas eletrônicos;

4 – As mulheres devem evitar sair desacompanhadas;

5 – Em caso de assalto, não reagir;

6 – Ao retornar para casa, escolher caminhos alternativos, evitar fazer o mesmo trajeto;

7 – Se algum desconhecido chamar na porta da sua casa, não abra. Esse é o típico conselho de vovó.

Informações: Folha de Boa Vista