Itamaraty defende extinção do regime cruel do ditador Nicolás Maduro

O ministro das relações Exteriores, Ernesto Araújo, defendeu nesta quinta (17) a “extinção do regime ditatorial de Nicolás Maduro”, na Venezuela. Em Nota o Itamaraty comentou um relatório do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas, que, após missão na Venezuela publicou dados sobre execuções extrajudiciais, desaparecimentos forçadas, detenções arbitrárias, tortura e outros tratamentos cruéis, desumanos ou degradantes cometidos pelo regime de Maduro.

A ONU investigou 223 casos e os detalhou no relatório divulgado nesta quarta-feira (16). “O Brasil entende que o trabalho desenvolvido pela Missão da ONU de verificação de fatos em muito contribuiu para a responsabilização do regime de Nicolás Maduro, que continua a sufocar a democracia e a oprimir o povo venezuelano”, diz o texto divulgado pelo Itamaraty.

“O Brasil espera que o relatório mobilize toda a comunidade internacional a trabalhar pela extinção do regime de Nicolás Maduro e pela libertação da Venezuela. Notadamente o Brasil espera que os países que ainda restam apoio à ditadura retirem-no e passem a trabalhar pelo bem do povo venezuelano” afirma o Itamaraty.

A nota prossegue: “Em face do teor do relatório, o Brasil considera que um regime como o de Nicolás Maduro não tem quaisquer condições ou legitimidade para convocar ou conduzir um processo eleitoral limpo e justo e, portanto, que as eleições parlamentares convocadas pela ditadura para o próximo mês de dezembro não devem ser apoiadas pela comunidade internacional”.

Informações: Crusoé – Foto: Divulgação