Um profissional de saúde, que estava de plantão, nesta quinta-feira (28), no Hospital Geral de Roraima (HGR), procurou a reportagem para falar, segundo o denunciante, sobre a realidade do HGR.
“Essa história de que fizeram ampliação de leitos de UTI não é verdade. Não tem como intubar lá e as pessoas estão morrendo por falta de ponto de oxigênio”, disse.
Segundo ele, os profissionais estão adoecendo por verem a situação dos pacientes e não poderem fazer nada. Na denúncia, ele fala ainda que uma mulher de 35 anos morreu, supostamente, porque não havia onde colocar o oxigênio para ela.
MÉDICOS
Em vídeo divulgado nessa quarta-feira (27), o infectologista Joel Terra falou sobre a gravidade da situação da saúde, que ele diz já estar colapsada, e também do cansaço que apresentam todos os profissionais de saúde.
No mesmo vídeo, ele chamou atenção para a rapidez como essa nova variante do vírus age e pediu para que as pessoas fiquem em casa, em especial quem for do grupo de risco.
Ele ainda apelou para o bom senso da população para que faça quarentena e mantenha o distanciamento social.
Também nessa quarta-feira (27), a médica Phaula Diogo Ferreira denunciou supostas infrações, como o desligamento de aparelhos e a intubação de pacientes sem o uso de drogas para indução.
Em um dos vídeos, divulgado em sua rede social, a médica diz, aos prantos, que no Hospital Geral de Roraima (HGR) não há o básico e que a prescrição dada a uma paciente estava equivocada.
OUTRO LADO
A Sesau (Secretaria de Saúde) informou que não procede a informação de falta de ponto para oxigênio. Nesse momento, o HGR possui pontos de oxigênio disponíveis para pacientes graves.
É importante esclarecer que a Covid-19 pode causar graves complicações na saúde do paciente, que pode chegar ao HGR com quadro gravíssimo sem condição de reversão, por isso é fundamental estar atento aos sinais e sintomas e buscar tratamento no momento adequado.
Informações: Folha de Boa Vista